“O ser humano realmente engana-se na procura da felicidade. E o seu maior engano é a colocação de tal evento na aproximação com outra pessoa, uma instituição, ou até mesmo uma firma – devido à projeção que fazemos da nossa teomania em todas as coisas exteriores”.
Deste modo, tentamos ver numa organização empresarial a última palavra sobre perfeição (determinadas firmas são mais poderosas que muitos países, por exemplo); ou, então, colocamos tal idéia numa instituição (as enormes vantagens do sistema econômico capitalista, ou comunista); procuramos ainda a felicidade através de outra pessoa, principalmente, no setor do erotismo.
A nossa vontade é essencialmente semelhante a do Criador; ela busca a felicidade exatamente onde ela está: no afeto, na verdade e na bondade – no entanto, podemos nos enganar e enganamo-nos freqüentemente. Daí o motivo daquilo que chamamos de nervosismo, desespero, psicose, pecado. E a função da ciência é mostrar esse fenômeno, a que dei o nome de inversão, dentro do qual confundimos freqüentemente o feliz com o desastroso, procurando o objeto errado, na maior parte das vezes.”
Glorificação pag. 56 de Norberto Keppe
consulte o site www.trilogiaanalitica.org ou www.stop.org.br
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