quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Combate ao desemprego



Um dos grandes problemas da actualidade é diminuir o desemprego, para que as famílias possam se sustentar...

Este discurso está tão impregnado nos nossos ouvidos que acreditamos depender de um emprego para sobreviver.

É justamente esta dinâmica que faz com que poucos dominem muitos, e tenham o controle sobre a vida do povo, ou seja estamos caindo numa armadilha de indignidade ao nos colocarmos na dependência de um emprego para sobreviver.

Se somos capazes de ser úteis para um empregador então somos úteis para a sociedade, ou seja podemos ter a nossa própria empresa, e ganharmos de forma justa pelo trabalho que realizamos, e não trabalhamos para enriquecimento de outro que nos paga um salário inferior ao valor do nosso trabalho.


Para podermos trabalhar em conjunto tendo uma força e solidez empresarial maior existe o modelo de empresas chamadas trilógicas, que vem sendo testado à 30 anos em vários países, como Nova York, Paris, Londres, Lisboa e São Paulo, com grande sucesso. Seu lema é onde OS QUE TRABALHAM SÃO DONOS.

Do Livro ABC da Trilogia Analítica vejamos como é este modelo:

“Keppe criou um modelo de empresa, que pode ser composta de um a “n” indivíduos; em qualquer tipo de actividade, desde a prestação de serviços à arte, agricultura, indústria e pesquisa, onde todos os que trabalham são donos de seu negócio e não existem patrões e empregados. Os dois princípios fundamentais que um empreendimento seja “trilógico” são:


  • Capital – O capital investido deverá ser igual para todos os sócios, o que impedirá que aquele que tenha maioria de quotas, adquira poder sobre os demais sócios. Os sócios que de início investiram mais capital que os demais, o farão a título de empréstimo para a empresa e deverão ser reembolsados da diferença assim que possível. Os que não dispuserem de dinheiro suficiente, poderão integralizar as suas quotas gradativamente, à medida que a empresa comece a fornecer rendimentos aos sócios.

  • Divisão dos lucros pelo trabalho – As Empresas “Trilógicas” não têm salários como as demais empresas do mercado. O sistema utilizado é o seguinte: com a renda bruta do trabalho se todos os sócios são pagas as despesas da empresa, incluindo-se compra de novas instalações , melhoramentos, manutenção etc.,e o restante, ou seja, o lucro é dividido proporcionalmente entre os sócios, de acordo com a sua produção (qualidade e importância da sua função para a empresa, e o números de horas trabalhadas). Ninguém mais precisará depender de empregos disponíveis no mercado; de salários ou chefes...as Empresas Trilógicas poderão romper com a monotonia e restrição dos monopólios criados pela economia capitalista e socialista – onde somente alguns capitalistas, ou o Estados, decidem o que e como o povo deve produzir.

De Cláudia Pacheco, do livro ABC da Trilogia Analítica pág. 126


Se quiserem ouvir o criador deste modelo vejam os vídeos no site www.libertacaodospovos.org


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