quarta-feira, 17 de outubro de 2012


FESTA DO DIVINO
Ideais para vivenciar o ano inteiro


Dando continuidade aos ideais festejados na Festa do Divino, a comissão organizadora da Festa de Cambuquira dá continuidade às atividades que vivificam estes ideais ao longo do ano.
O Trinotour é uma serie de passeios pelas cidades de Minas onde a população de Cambuquira, que participa ativamente nos preparativos da Festa, vai conhecer a arte local, a cultura, a história e patrimônio espiritual ou religioso das cidades mineiras vizinhas.


Tiradentes foi a primeira cidade a ser visitada. Para surpresa constatamos que o Divino é o símbolo mais representado no artesanato local, de forma encantadora vemos as paredes das lojas de artesanato exibirem os mais diversos modelos, em madeira, barro, metal, em pinturas, etc.


A cidade é um marco na história de Minas e do próprio Brasil, pois Tiradentes o revolucionário da Inconfidência Mineira que deu origem ao nome da cidade, representa a influência dos ideais da Revolução Francesa e da independência dos Estados Unidos no Brasil. Estes ideais de justiça e de Liberdade foram a base do movimento revolucionário para a independência de uma situação de exploração das riquezas físicas e humanas desta nação.


Mas é no sentir a presença das crenças espirituais que a nossa viagem tem o seu momento áureo, as igrejas são a grande riqueza artística e arquitetônica, que simbolizam essa ligação ao divino, algo impressionante. A igreja de São João Evangelista que escreveu o Apocalipse, tem uma ligação importante com as Festas do Divino, pois foi este evangelho que profetizou sobre “um Reino de Ouro que haverá na Terra, por mil anos...quando haverá grande paz e incrível desenvolvimento para a humanidade.” (segundo Claúdia Pacheco no livro História Secreta do Brasil).


Para completar a nossa viagem somos acolhidos com enorme gentileza da população local que se faz sentir especialmente na generosidade do restaurante com a gastronomia deliciosa de minas, “Tuto na Gamela” inesquecível !



Próximo passeio dia 27 de Outubro será para São João Del Rei. Estão todos convidados!



quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Combate ao desemprego



Um dos grandes problemas da actualidade é diminuir o desemprego, para que as famílias possam se sustentar...

Este discurso está tão impregnado nos nossos ouvidos que acreditamos depender de um emprego para sobreviver.

É justamente esta dinâmica que faz com que poucos dominem muitos, e tenham o controle sobre a vida do povo, ou seja estamos caindo numa armadilha de indignidade ao nos colocarmos na dependência de um emprego para sobreviver.

Se somos capazes de ser úteis para um empregador então somos úteis para a sociedade, ou seja podemos ter a nossa própria empresa, e ganharmos de forma justa pelo trabalho que realizamos, e não trabalhamos para enriquecimento de outro que nos paga um salário inferior ao valor do nosso trabalho.


Para podermos trabalhar em conjunto tendo uma força e solidez empresarial maior existe o modelo de empresas chamadas trilógicas, que vem sendo testado à 30 anos em vários países, como Nova York, Paris, Londres, Lisboa e São Paulo, com grande sucesso. Seu lema é onde OS QUE TRABALHAM SÃO DONOS.

Do Livro ABC da Trilogia Analítica vejamos como é este modelo:

“Keppe criou um modelo de empresa, que pode ser composta de um a “n” indivíduos; em qualquer tipo de actividade, desde a prestação de serviços à arte, agricultura, indústria e pesquisa, onde todos os que trabalham são donos de seu negócio e não existem patrões e empregados. Os dois princípios fundamentais que um empreendimento seja “trilógico” são:


  • Capital – O capital investido deverá ser igual para todos os sócios, o que impedirá que aquele que tenha maioria de quotas, adquira poder sobre os demais sócios. Os sócios que de início investiram mais capital que os demais, o farão a título de empréstimo para a empresa e deverão ser reembolsados da diferença assim que possível. Os que não dispuserem de dinheiro suficiente, poderão integralizar as suas quotas gradativamente, à medida que a empresa comece a fornecer rendimentos aos sócios.

  • Divisão dos lucros pelo trabalho – As Empresas “Trilógicas” não têm salários como as demais empresas do mercado. O sistema utilizado é o seguinte: com a renda bruta do trabalho se todos os sócios são pagas as despesas da empresa, incluindo-se compra de novas instalações , melhoramentos, manutenção etc.,e o restante, ou seja, o lucro é dividido proporcionalmente entre os sócios, de acordo com a sua produção (qualidade e importância da sua função para a empresa, e o números de horas trabalhadas). Ninguém mais precisará depender de empregos disponíveis no mercado; de salários ou chefes...as Empresas Trilógicas poderão romper com a monotonia e restrição dos monopólios criados pela economia capitalista e socialista – onde somente alguns capitalistas, ou o Estados, decidem o que e como o povo deve produzir.

De Cláudia Pacheco, do livro ABC da Trilogia Analítica pág. 126


Se quiserem ouvir o criador deste modelo vejam os vídeos no site www.libertacaodospovos.org


Comentários ou dúvidas são bem vindos !!!